terça-feira, 13 de julho de 2010


Entao eu saio de mim ,
vagando por estas palavras sem sentido,
embriagada pelo vinho tinto
e pela tortura de suas palavras ridiculas...

Entao eu aceito os meus erros e castigo as suas maos por mais uma semana de solidao...
Como eu pude me desfazer assim de nuvens vagas de algodao, apenas num soprar, num suspiro antes de adormecer, embriagada...

Entao eu mesma cortei os meus cabelos longos,
deixando-os aos pedaços, assim como meu coraçao,
e colori-os da mais fosca cor...do mais intenso cinza apagado...

Eu quis mostrar a mim mesma que nao era possivel
escapar desta cela com vida,
as grades estao apertadas demais
e a cada dia que passa o porao se enche do mais escuro e espesso lodo...

Eu mesma estava me condenado a estes dias escuros e a estas noite entorpecidas por pensamentos crueis contra os desamores passados...
Eu mesma jah sabia do meu fim, quando derradeiramente aquela ondsa forte me puxasse para baixo, sem do, nem piedade...

Entao deite-me, como um bebe que deita no colo de sua mae e espera pela salvaçao...

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